sábado, 17 de setembro de 2011

Conexão Repórter retratou sobre a Somália sem cortes e sem censura

 A reportagem de uma hora exibida pela SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) no programa Conexão Repórter, divulgou conteúdos que até então poucos de nós sabiamos a respeito da Somália. No documentário Roberto Caprini tem a coragem de conhecer o verdadeiro inferno sobre a Terra.

 

Parte 1
 
 


Parte 2
 
 


Parte 3




 Parte 4

 


Parte 5
 

Parte 6 


 Os vídeos encontrados foram retirados do You Tube e podem ser encontrados no seguinte endereço:
http://www.youtube.com/sbtdobrasil?gl=BR&hl=pt
 

Somália: pedido de socorro negado

    Classificado como Estado falido a Somália enfrenta um verdadeiro caos na terra. Palco de duas décadas de guerra civil e atingida pela pior seca dos últimos 60 anos o país africano encontra-se nos restos de um Estado condenado ao desastre.


     A Somália está localizada na região do Chifre da África, a parte mais oriental de todo o continente africano. Nesta região do planeta as chuvas são escassas e a terra é muito árida sem falar que os conflitos são contínuos. No Chifre da África encontram-se cinco países: A República de Djibouti, República da Etiópia, Eritréia, Quénia e a Somália. Todos eles foram atingidos pela seca da década de 1980 e por conflitos tribais devido as demarcações de terra. Um exempo foi a independência de Eritréia, antiga região que pertencia a Etiópia. De todos eles o único que não possui um governo reconhecido por sua própria população é a Somália. Alguns países próximos como o Quénia, amenizaram os efeitos do subdesenvolvimento e das crises humanitárias. Atualmente o Quénia é modelo de estabilidade política da região, enquanto outros pioraram com o passar das décadas.

    A Somália desde o fim dos conflitos contra a vizinha Etiópia (Guerra de Ogaden) não consegue obter estabilidade dentro do território complicando ainda mais a situação que já era delicada. O país não possui a estrutura mínima para se reerguer e a maioria de sua população tenta se abrigar em campos de refugiados nos países vizinhos. As cidades interioranas da Somália praticamente não existem mais, e para piorar a situação grandes regiões ao sul estão sob controle de grupos extermistas islâmicos que desejam em impor um governo islâmico sob todo o território somali . Conhecido como Al Shabab, palavre árabe que significa "juventude" , são insurgentes islâmicos oriundos de anos de combates para a tomada do poder em todo o país. Este grupo adota a ideologia ortodoxa do islamismo mais antigo e tem vínculos com a rede de terroristas da Al Quaeda.

   O país desértico perdeu o contato com o restante do mundo e sua população foi lançada à própria sorte quando o seu último governo foi derrubado pelos insurgentes de diferentes clãs. Por ser um país tribal a Somália acabou sendo desfragmentada no decorrer dos anos de guerra. A região ao norte tentou se desvincular do restante do país criando regiões autônomas como a de Puntland e Somalilândia. Porém nenhuma delas foram reconhecidas internacionalmente e muito menos pela populção ao sul do país.

   Nos últimos anos esta região da África enfrenta uma das piores secas já registradas. A própria Somália não conhecia uma seca tão intensa desde o período de sua independência na década de 1960. A fome é quem reina sem nenhuma restrição. As informações provenintes da imprensa a respeito deste país nos últmos meses são de catástrofes humanitárias difíceis de se entender e de se aceitar em pleno século XXI. O país é praticamente esquecido pela maioria do planeta, mas é muito valorizado pelos grupos de terroristas por ser um terreno fértil para o planejamento de suas ações contra alvos ocidentais.

Na Somália já não existe mais a circulação de uma moeda nacional e portanto o camelo se torrnou moeda de troca entre as tribos. O país possui um dos maiores reganhos de camelo da África.
Link da imagem:
http://www.tucacas.info/sunfirecooking/SFCnewweb/Update.html


Quem são os culpados por tudo isso?
 
   Uma série de fatores levaram o país a chegar  no ranking número 1 da subnutrição crônica mundial. Veja a seguir alguns pontos que merecem destaque:
  •     Falta de reconhecimento do pedido de socorro urgente por outros países. Tanto as nações européias como as asiáticas e americana demoraram muito tempo para reagir ao apelo da população somali. A imprensa internacional também tem sua parcela de culpa ao demorar na divulgação dos fatos que muitos já tinham até conhecimento disso.    

  •    Guerras e conflitos tribais sempre marcaram a história desta nação africana desde os tempos coloniais. A ausência de um comando político forte na região colaborou para a desfragmentação contínua do país.    

  •    A Somália não possui um governo desde 1991 quando o regime ditatorial de Siad Barre veio a baixo entregando o país ao anarquismo. Com a queda de Mogasdício pelos insurgentes as tribos começaram a lutar entre si para o tomada do poder.

  •    Após a intervenção norte americana na Somália o governo americano retirou suas tropas definitivamente em 1993 lançado o país à própria sorte. De todos os países que invadiram a Somália nenhum deixou um apoio mínimo para a reconstrução do país. Com pouquíssimo apoio militar de outras nações durante os anos mais decisivos de guerra, a Somália toda já estava nas mãos dos chamados Senhores da Guerra.

  •      O avanço do fundamentalismo islâmico no Chifre da África piora a situação com suas restritas condutas islâmicas que impede que a ajuda humanitária chegue aos lugares mais remotos. O grupo de extremistas islâmicos conhecido como Al Shabab domina grandes partes das regiões ao sul da Somália. Seu objetivo é desestalibilizar o governo de transição de Mogadíscio e impor o rígido código de preceitos islâmicos (Sharia) em todo o território somali. A Al Shabab é considerado um dos maiores responsáveis pela catástrofe por apresentar a mesma ideologia que a Al Quaeda.  

  •     Os contínuos desentendimentos entre a população somali e os soldados da força de paz etíopes. Desde o fim das atrocidades da Guerra de Ogaden na década de 1970 que envolveu os dois países , ambos ainda não tiveram uma reconciliação plena. A Etiópia tenta auxiliar na restauração da ordem no país, principalmente na capital Moagadíscio, porém muitas das suas ordens não são obedecidas pela população local alegando abuso de poder.   

  •     A ONU não deu conta do recado.Os órgãos de assistência humanitária receberam uma ajuda desproporcional ao tamanho da tragédia. As Nações Unidas já haviam alertado para uma possível crise humanitária na Somália  em outubro de 2007, porém poucos ouviram o apelo.  

  •    O aspecto que talvez seja o mais notório do país são as recentes ações da pirataria em sua costa. Os ataques contra os navios cargueiros e petroleiros chamaram a atenção da Comunidade Internacional observando que a violência chegou até nos  mares. A Somália possui um posicionamento estratégico  para as rotas marítimas devido a passagem para o Mar Vermelho cruzando  o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo .  Em 2008 foram atacados mais de 75 barcos segundo o portal G1. Por estes motivos já não é mais seguro enviar os mantimentos por via marítima, fechando o cerco para aqueles atingidos pela fome no país.   
Numa nação sem ordem a violência ultrapassa as terras firmes.
 Link da imagem:

 Para maiores detalhes a respeito da pirataria a reportagem a seguir fica como sugestão:

domingo, 4 de setembro de 2011

O inferno sobre a terra: Somália

   Mais de duas décadas de conflitos civis e de grupos de guerrilhas transformaram a Somália em um dos piores lugares do mundo para sobreviver. A atual crise humanitária que o mundo está observando é a somátoria de sucessões de tragédias, desgraças e misérias pelo qual a Somália passa desde a sua independência na década de 1960.
   Considerado um dos países mais esquecidos e esfacelados do planeta a Somália está chegando ao seu limite final de existência com uma população cada vez mais escassa. O país praticamente não tem governo e autoridades respeitadas. Esta nação se encontra a beira de uma tragédia humanitária de proporções biblícas. Milhões de refugiados tentam fugir da desgraça atravessando um deserto escaldante por dias para conseguirem abandonar a Somália o quanto antes.
   A Somália é considerado um Estado falido desde o início da década de 1990 quando o seu governo ditatorial  foi esfacelado por grupos rebeldes armados conhecidos como os "Senhores da Guerra". A capital do país, Mogadíscio , encontra-se totalmente destroçada sem nenhuma estrutura mínima para governar. Diante do caos milhões tentam fugir de qualquer maneira possível. Muitos acabam morrendo no caminho vitimados pela guerra civil, fome ou sede num deserto que não parece ter fim.
   Acompanhe a seguir a cronologia dos principais fatos que moldaram a atual Somália. A cronologia foi retirada do site de informações da BBC Wold e traduzida logo em seguida. O texto em Inglês pode ser encontrado neste endereço: http//news.bbc.co.uk/2/hi/1072611.stm 

Linha do tempo: Somália

1941- A colônia Somali de Itália é ocupada pela Grã Bretanha. A Itália estava perdendo os front's de guerra neste período tanto na Europa quando na África.

1950 - A Somalilândia italiana fica sob controle da récem criada Nações Unidas no governo colônial  italiano.

1956- A Somalilândia italiana nomeada como Somália consede autonomia interna.

1960- As partes britanicas e italianas da Somália tornam-se independentes e forman a Républica Unida da Somália, tendo como Aden Abdullah Osman Daar o presidente eleito.

1963- Disputa de fronteiras com o Kênia ocorrem e as relações diplomáticas com o Reino Unido são interrompidas em 1968. 

1964- Disputa de fronteiras com a Etiópia irrompe em conflitos hostis.

1967- Abdi Rashid Ali Shermarke derrota Aden Abdullah Osman Daar nas eleições presidencias.

Seca e Guerra

1969- Muhammad Siad Barre assume o poder por um golpe de Estado depois do assassinato de Shermarke.

1970- Barre declara o Estado Socialista da Somália e grande parte da economia é nacionalizada.
1974- Somália adere a Liga Árabe.

1974-75- Secas severas provocam uma ampla crise de subnutrição crônica.

1978-  Tropas cubanas sob comando soviético ajudam no ataque a expulsão das forças somalis na região de Ogaden (Etiópia). Barre exclui as influêcias soviéticas na Somália e ganha auxílio dos norte americanos.

1981- Opositores do Regime de Barre começam a surgir após as exclusões de membros das tribos Mijertyn e Isaq dos seus postos no governo. Essas tribos são filiadas com a tribo do próprio Barre diminuindo o apoio políco tribal de sua gestão.

1988- Acordo de Paz com a Etiópia. (Fimda Guera de Ogaden)

1991- Muhammad Siad Barre é deposto do poder e foge para o exílio na Nigéria. A disputa pelo poder entre os senhores da guerra Mohamed Farah Aideed e Ali Mahdi Mohamed executa e fere milhões de civis.

Separação da Somalilândia

1991- O antigo protetorado britânico ao norte da Somália (Somalilândia) declara autonomia unilateral do restante do país.

1992- A Marinha Norte Americana desembarca próximo de Mogadíscio indo à frente das Nações Unidas para o estabelecimento da ordem e também ao atendimento urgente humanitário.

1993- Durante uma batalha em Mogadíscio dois helicópteros americanos são abatidos por milícias somalis matando os soldados da força especial Rangers, centenas de somalis morreram neste conflito retratado no filme de produção americana "Falcão Negro em Perigo". A missão norte americana foi oficialmente concluida em março de 1994.

1995- A força de paz da ONU abandona a Somália por sua própria sorte, tendo falhado no objetivo final da missão.

1996- Em agosto o senhor da guerra Mohamed Farah Aideed é morto e seu sucessor, o filho Hussein, é ferido.

Autonomia de Puntland

1998- A região de Puntland declara independência do restante do que sobrou na nação somali.
2000- Em agosto os lideres de clãs e figuras importantes se reunem em Djibouti e elegem Abdulkassim Salat Hassan como presidente da Somália.

2001- Em abril os senhores da guerra somali ao lado da Etiópia, anunciam a sua intenção de formar um novo governo nacional dentro de seis meses, porém o governo provisório somali vai contra os interesses e posição dos senhores da guerra.

2001- Em agosto a ONU solicita alimentos para o auxilio de milhões de pessoas atingidas pela seca e pela fome.

2004- Na décima quarta (14) tentativa desde 1991 de restaurar um governo central ,um novo parlamento provisório é inaugurado em cerimônia  no Kênia. Em outubro a entidade oficial elege Abdullahi Yusuf para presidente.

2004- Em dezembro um tremor no sub-solo marítimo da Indonésia causam ondas gigantescas (Tsunami) atingindo a costa somali e a ilha de Hafun. São registrados centenas de mortes e milhões de pessoas são deslocadas.

2005- Entre fevereiro e junho o governo somali retorna do exílio do Kênia, porém as amargas divisões na Somália deixam o Parlamento numa situação muito complicada.

2005- Em novembro o primeiro ministro Ali Mohamed Ghedi sobrevive a uma tentativa de assassinato em Mogadíscio. Os atiradores atacam o seu comboio e matam seis pessoas.

O avanço islâmico

2006- Em fevereiro o Parlamento de transição tenta fixar-se no território somali, mais especificamente na cidade de Baidoa, pela quinta vez desde a formação deste corpo político em 2004 no Kênia.
 
2006- De março a maio dezenas de pessoas são mortas e feridas durante conflitos terríveis entre milícias rivais em Mogadíscio. Um dos episódios mais sangrentos de quase uma década de guerra. Trpoas etíopes se apresentam (entram) na Somália.

2006- Nos meses de julho a agosto, ocorre pela primeira vez desde 1995 o acesso por ar -aeroporto- e por mar -porto- são reabertos em Mogadíscio.

2006- Em setembro o governo de transição da União das Cortes Islâmicas começam a discutir sobre as negociações de paz na capital sudanesa Khartoum.
Ocorre a primeira tentativa de um suicida em assassinar o presidente Yusuf que escapou por se encontrar fora do Parlamento em Baidoa.

2006- Em outubro cerca de 35,000 somalis estão fugindo da seca, das estritas regras islâmicas e dos conflitos. Os refugiados fogem em direção ao Kênia desde o início de 2006, segundo relatório da ONU.
Guerra de palavriados (de ameaças) entre os estíopes e islãmicos somalis ocorre.O premier etíope Meles alega que a Etiópia esta "tecnicamente" em guerra com os muçulmanos que desejam em por a Sharia em seu país.

Gaston Poupard


Localizado no extremo Leste da África a Somália é castigada continuamente por secas longas e por um clima desértico.


A antiga praça central da capital Mogadíscio. Nela existia um arco da típica arquitetura italiana da época colônial. Nesta região do planeta as chuvas são escassas e por isso muitas construções utilizam a laje da moradia. A maioria dos somalis rezavam na laje quando suas casas ainda estavam de pé.

 
Somali Airlines foi a antiga companhia aérea do país. Existiam voos regulares para Mogadício até o final da década de 1980.


Antigo hotel de luxo em um dos bairros mais antigos da capital somali. Local das antigas heranças colôniais que simplesmente não foi poupado durante as guerras civis.



Na maior cidade da Somália os serviços básicos como fornecimento de energia e abastecimento de água tornaram-se um verdadeiro luxo uma vez que a anarquia reina na capital do país. A infraestrutura de todo o país está esfacelada por décadas de guerra civil.

As ilustrações desta postagem foram retiradas dos seguintes endereços eletrônicos:




 

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um dos maiores funerais da história recente : Kim Il-Sung

  Em agosto de 1994 o presidente da República Democrática da Coréia morreu deixando uma nação inteira aos prantos. Kim Il-Sung conseguiu imacular a sua imagem de líder eterno do povo norte coreano. A morte desse líder político foi tão dramática que chega a se comparar com a de Jesus Cristo. Era como se fosse para nós ver Jesus Cristo ser crucificado diante de nossos olhos em pleno século XXI. Segundo as narrações norte coreanas o dia do enterro  foi um dia tão triste que até os animais choraram. Este enterro só pode ser comparado em dimensão e desespero com o do líder religioso iraniano Ruhollah Khomeini morto em 1989. As imagens são dos arquivos da emissora estatal norte coreana de televisão numa filmagem de baixa qualidade. Para se entender tamanha idolatria, os textos adiante analisam sobre o que se passa no país mais fechado do mundo. Aspectos únicos de uma nação que ninguém viu mas que todos temem.


Gaston Poupard




O desfecho da Coréia do Norte

   A República Popular Democrática da Coréia apresenta um destino muito incerto na visão dos analistas de política internacional. O país mais isolado do mundo  não apresenta mais sinais de melhora em suas relações exteriores. É até irônico falar em diplomacia numa nação que da as costas ao mundo. As expectativas de uma Coréia do Norte mais sólida e progressiva está longe da realidade. O futuro de mais de 23 milhões de norte coreanos é vulnerável e depende unicamente a uma pessoa: Kim Jong-Il.
   O país se sustenta graças ao programa de alimentação das Nações Unidas e do apoio moral, político e financeiro de Pequim. A China é o único e o último grande aliado do regime comunista norte coreano. Outro aspecto que tenta sustentar a economia é o forte vínculo com o mercado negro. Este por sua vez ganha milhões de Dólares tentando transportar plutônio e outros materiais radioativos para alimentar o programa nuclear deste país. A Coréia do Norte vai até o fim com seu projeto nuclear e não poupará esforços até que Pyongyang tenha a sua própria bomba.
   Este é considerado o aspecto mais nocivo para todo o extremo oriente da Ásia. Com um armamento nuclear em mãos Kim Jong-Il utilizara de todas as maneiras para defender a continuidade da dinastia Kim. A Coréia do Norte vem se preparando para um cenário de guerra colossal desde o ano de 1953 quando foi feito um acordo de cessar fogo com sua vizinha Coréia do Sul. Temos que ficar atento que acordo de cessar fogo não é tratado definitivo de paz como um armistício. Por esta razão, tecnicamente falando a Coréia do Norte viveu seus últimos 60 anos em um estado de alerta contínuo.
   Isso assusta a todos, pois sabemos que a Coréia do Norte é um dos países mais preparados para entrar num conflito bélico de proporções biblícas. Observando o histórico do país e tendo o conhecimento do seu aparato bélico, podemos dizer que a guerra pode ser o desfecho desta nação. A guerra é uma das possibilidades de desfecho visto por muitos. O derradeiro norte coreano inserido num cenário de guerra sem tregua é uma imagem apocalíptica. Coréia do Norte é um quartel general literalmente. Se este país entrar em conflito mais de 23 milhões de pessoas pegarão em armas para defender a disnatia Kim. Isto acontece devido a lavagem cerebral de idolatria sem fim que o regime pôs no seu próprio povo. Nesta nação cada pessoa ou cidadão tem um parente inserido no exército do povo ou nas forças armadas norte coreanas.
    O exército popular da Coréia já é considerado o 4° maior exército do planeta e tem um contigente de reserva que toma quase a população inteira. O que mais nos deixa intrigados é que a população civil norte coreana é uma parcela mínima, e com isso a destruição de uma nação destas entrando em guerra será comparado apenas com a Alemanha nazista no final da segunda grande guerra. Todos e todas vão para o front de defesa. Caso Pyongyang tenha armamento nuclear a proliferação da radiação de uma bomba pode atingir vários países da região facilmente.Começando pela Coréia do Sul atingindo o Japão, China, Taiwan, Rússia, Filipinas e entre outros que não tem nada haver com o conflito.
   Uma outra hipótese de derradeiro mais isolada e totalmente desumana é esquecer e abandonar a população norte coreana à própria sorte. Não significa riscar ou aniquilar a Coréia do Norte do mapa com mísseis mas é simplesmente deixar a população morrer aos poucos. Parar definitivamente com o auxílio   de ONG's internacionais que atuam no país, como por exemplo os Médicos Sem Fronteiras. Interromper o programa de alimentação da ONU e isolar mais ainda para que eles vão ceifando aos poucos. Proibir o envio de remédios, equipamentos, médicos e tudo mais. Isto é algo totalmente desumano que vai contra os princípios básicos da vida de ser humano. O país já possui um dos mais alarmantes índices de subnutrição crônica do mundo, caso isto ocorra a crise de fome será pior que na Somália nas décadas de 1980 e 1990. 
   Por estas razões as negociações e a diplomacia talvez seja o único caminho eficaz deste problema. Este assunto será por muitas vezes comentado nos telejornais e na imprensa internacional. Negociar e tentar a diplomacia pode ainda ser a solução por mais que demore.


   A política do Pão e Circo continua na Coréia do Norte. As autoridades norte coreanas fazem constantemente desfiles para demonstrar seus aparatos de defesa enquanto seu povo no interior do país morre de fome.

Gaston Poupard

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Coréia do Norte em fotos.

    Quais as marcas características da Coréia do Norte nos últimos tempos? Nos pouco conhecemos de fato sobre o que se passa neste país isolado. Vejamos as imagens que mais representaram a Coréia do Norte  nas últimas décadas.




    A Coréia do Norte é conhecido por um buraco negro visto do espaço. Os líderes deste país tentam a todo custo esconder a pobreza da população, porém a completa escuridão do espaço aéreo norte coreano demonstra o tamanho atraso em que eles estão. Na Coréia do Norte não há petróleo e por isso eles dependem das usinas de carvão e das poucas hidrelétricas que funcionam no país.


   O contraste com sua vizinha Coréia do Sul é evidente a todos. Ultrapassar a zona desmilitarizada (fronteira) é considerado suicídio.





     O país sofre com um grande racionamento de energia. Mesmo na capital Pyongyang os blecautes são constantes. Para tanto não se usa semáforos nas avenidas da cidade. Eles organizam o trânsito (que na verdade não existe) a moda antiga. Mulheres ficam nos seus postos indicando a direção com as próprias mãos. A quem diga que durante o inverno o presidente Kim Jong-il  viu uma guarda tremendo de frio. Por isso ele optou por um uniforme mais resistente e entregou uma cobertura para a proteção.

    Um dos transportes típicos da capital norte coreana é o bonde elétrico ao estilo soviético. Poucos são os que tem um carro. Os que possuem um veículo próprio normalmente são figurões e pessoas do alto escalão do partido comunista do país. Os carros do partido normalmente são Mercedes antigas no modelo da década de 1980 e 1990.

Pyongyang possui um metrô. E eles se orgulham muito por terem este sistema de transporte.O metrô é de segunda mão e foi trazido da Alemanha Oriental após a unificação alemã. Aspecto peculiar é que as galerias são pintadas com imagens representando o triunfo do país. Isso faz lembrar das estações de metrô de Moscou na Rússia.







sábado, 8 de janeiro de 2011

Coréia do Norte em fotos.

     Apresento uma seleção de fotos dos lugares mais importantes da Coréia do Norte. Suas curiosidades e características que a tornam única em todo o planeta. Observe a imponência de seus monumentos misturado com um vazio que nos demonstra aparentar de um país fantasma.



    Estátua de bronze do grande líder Kim il-Sung erguido em 1972, justamente com o museu vizinho que é o prédio que fica bem átras. Construído em honra ao sexagésimo aniversário do presidente Kim. O grande monumento tem 20 metros de altura e fica em frente a um moisaico de 70 metros de comprimento do monte Paektu. Para qualquer visitante de Pyongyang, estrangeiro ou coreano, este é o primeiro destino após a chegada na cidade. Alguns trazem flores para por ao pé do monumento por uma questão de respeito.



   Vista panorâmica para a praça central de Pyongyang na margem ocidental do rio Taedong. No fundo a Torre Juche perto do centro administrativo. A praça Kim il-Sung é a principal praça da capital norte coreana. Ela foi nomeada pelo líder da Coréia do Norte. Inaugurada em agosto de 1954 a praça esta localizada na margem ocidental do rio Taedong. Ela serve de encontro comum para os comícios, bailes e desfiles militares e é frequentemente visto nas manchetes da imprensa internacional quando se trata sobre a Coréia do Norte.
   Ela é a 16° maior praça do mundo com uma capacidade de acomodar 100.000 pessoas (um município dentro dela). Existem cartazes de líderes comunistas famosos como Kim il-Sung, Karl Marx e Vladimir Lenin fixados nas fachadas dos prédios que a cercam. No centro com uma arquitetura típica coreana se encontra o grande palácio do povo, uma grande estrutura branca onde fica os líderes durante as cerimônias. Olhando de frente da praça para o rio Taedong. Uma avenida importante passa no meio da praça. Esta avenida é considerada uma das espinhas dorsais da capital.

































   O aeroporto internacional de Sunan é o principal aeroporto da Coréia do Norte. O espaço aéreo norte coreano vive interditado devido as décadas de isolamento da Comunidade Internacional. Entretanto ainda existem voos semanais de Pequim ou Moscou para Pyongyang, consequência de uma abertura entre  Rússia, China e Coréia do Norte. Logo na chegada percebe-se que o eterno líder Kim é unipresente visto que sua imagem permanece em todos os lugares. O aeroporto é praticamente vazio em comparação a outros aeroportos do mundo à fora. Não há passarela de embarque e desembarque e a entrada e saída é feita por ônibus que trafegam pelo asfalto.


































A companhia aérea nacional da Coréia do Norte. A  Air Koryo é a principal transportadora aérea do país tanto para carga quanto para passageiro. Koryo era um antigo samurai muito conhecido na cultura coreana.Toda a frota quem compõe a companhia são de aviões de segunda mão comprados pela fabricante russa Tupolev na época da Guerra Fria. Estes aviões foram reaparelhados e pintados tentando dar uma imagem de novo apesar das décadas de uso.